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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AS AVALIAÇÕES DA MINHA VIDA ESCOLAR





  Nesse texto pode expor minhas experiências vividas na época escolar, onde revelo as experiência que me tornou em oque sou hoje. 







UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM


JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO


Minhas avaliações

 Com todas as disciplinas, no decorrer do ano letivo e nos momentos das atividades, percebemos a necessidade de estudar e discutir sobre a função e o objetivo dos instrumentos de avaliação utilizados no processo avaliativo do ensino-aprendizagem. Levando em conta tudo isso, procurei refletir sobre os instrumentos de avaliação, por esse tema já fazer parte de uma discussão maior, gerada da necessidade apresentada pelos professores.
Nos meus primeiros momentos como aluna, foi uma coisa fascinante além de não me recordar bem. Lembro que o aprendizado era feito sempre com brincadeiras e cantorias, e éramos sempre cuidadosamente olhados, e a professora estava sempre atenta a nós, quando estávamos fazendo alguma avaliação a professora estava ali ajudando em todas as duvidas, e no final sempre ganhávamos um parabéns mesmo quando a atividade não era tão perfeita como a professora queria. Era levada em conta até a falta dos pais naquela idade. As avaliações dessa época eram feitas, com muito cuidado, e o importante era a participação, pois participando era como a gente aprendia.
Com o passar do ano começou a mudar, a atenção já não era a mesma, a professora não se importava mais se iriamos sentir falta dos pais se dormimos bem ou se estávamos doente, pois o que realmente interessava era está ali para escutar ela falar por hora sem questionar nada.  e aquela coisa boa de ir pra escola mudou comecei a ver as coisas um pouco diferente, como era só uma professora e muitos alunos ela não conseguia da conta de todos, foi ai que comecei a perceber que nem sempre a professora estaria ali pra me ajudar como era na minha primeira serie, e as atividades para serem boas tinham que está como a professora queria, se não era considerada errada.
Assim fui aprendendo cada vez mais com o passar do tempo, as avaliações a partir da terceira serie eram muito diferente das primeiras, e cada vez iam me confundido mais,  e pra mim passar de ano virou  necessidade, era como passar de fase  num jogo, sabendo que o grau de dificuldade iam aumentando. Os professores cada vez mais longe dos alunos, as conversas iam ficando cada vez mais objetiva sem dá espaço para os questionamentos e cada vez mais nos habituando com isso.
Então ficamos sabendo que quando chegamos à quinta serie teremos mais de um professor, então ficamos ansiosos em chegar logo nessa serie para podemos desfrutar dessa novidade. Ao chegar á quinta serie ai percebemos que não é bem esse conto de fadas, são mais de um professor sim, mas todos eles nos cobraram a mesmas coisas notas, e com isso nos sobre carregando com tanto assunto, e o pior é que aprendemos a não aprender e sim a decorar.
Tínhamos tantos trabalhos, mas todos eram as mesmas coisas. As avaliações eram trabalhos, seminários e provas, os pontos ganhavam com tudo se tínhamos frequência boa ponto, se chegávamos na hora certa da aula mais pontos assim por diante.
Como eram vários professores também convivíamos com vários humores diferentes, tinha os professores simpáticos e de bem com a vida, mas também tinha aqueles que pareciam que ao chegar à sala de aula era o mesmo que esta na prisão.
E então fui passando de serie e aprendendo cada vez mais a ser sozinha com as duvidas, os professores não eram aberto ao dialogo então ia passando de serie com as mesmas duvidas do começo da serie passada. Na hora de se preparar para o vestibular era quando percebíamos que o ensino não era tão bom como pensamos, sempre sofremos na hora de fazer a prova do vestibular.
Enfim fui aprovada no vestibular, e percebi que na universidade a didática é outra. Nas universidades os professores querem que  sejamos autônomo, ai vem mais uma vez o sofrimento da adaptação. Os professores são mais exigentes e nem um pouco flexíveis, ai que pensamos, como o ensino médio era bom, na universidade temos que ter pensamentos sempre além do normal, enquanto que no ensino médio só precisamos decorar as palavras escritas nos livros que já tirávamos dez.
Para sermos alunos exemplares temos que ter pensamentos próprio, e mesmo com tudo isso sempre encontraremos professores que estão na sala de aula só pra reprovar o aluno. No primeiro dia de aula eu recebi varias indiretas de que a universidade não era fácil, que pra continuar tinha que ser persistente e outras coisas.
E continuava varias brincadeira como o assunto era complicado o melhor que o professor acha é fazer o aluno desistir em vez de ajuda-lo a entender o assunto. Desde o ensino fundamental que as minhas falhas e dificuldades não são tão importante para os meus professores, e na universidade sinto o mesmo em relação aos professores. Na verdade o que interessa é só a nota e não o aprendizado.
Somos sempre examinados em qualquer serie e isso não é a melhor opção, se os professores levassem em contas a nossa historia de vida entenderiam cada vez mais a gente, dando a nós aluno uma chance de poder fazer um aprendizado bom com um aproveitamento bem melhor do que com o método de ensinar convencional.



Com tantos professores e serie, os métodos de ensinos podem ser diferentes, mas o método de medir o aprendizado do aluno sempre é o mesmo, o de examinar. Isso mostra que os professores são preso ao método antigo e excludente, onde deixam o aluno sem expectativa de melhoria com o método de ver o seu aprendizado. Com tanta expectativa com a nota os professores não estão nem ai com o aprendizado do aluno.

Sintesse reflexiva



         síntese realizada no dia 20/05/2015. onde podemos observa historias de alunos que tem dificuldades, que na maiorias da vezes não conseguem ser percebida pelos professores e seus pais.




UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM




JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO



O texto da autora JUSSSARA HOFFMANN começa relatando a historia de um aluno da 5° serie da escola publica, onde o aluno teve uma reprovação em português e matemática. A primeira coisa que a escola fala é que é falta de interesse do aluno, em nenhum momento eles procuram em conversar com esse aluno para saber a real dificuldade dele, pois existe vários motivos para se ter uma reprovação. Com isso para ele só sobra o castigo lhe imposto pelos seus pais, mais esses pais não se preocupam em saber a parcela de culpa que eles têm sobre essas dificuldades na maioria das vezes.
E com essa falta de dialogo esse problema vai durar anos e a criança sofre com isso sem ter nenhuma chance de melhora. E como essa historia tem varias outras se repetindo, dentro de casa e nas escolas e sem a atenção dos pais, fica cada vez pior conseguir encontrar o real motivo para tanta reprovação.
O texto apresenta outras historias que são diferente e ao mesmo tempo igual, pelo simples fato de que todos os educadores fazem pratica de uma avaliação inflexível e autoritária. Ao usar essa prática a escola se torna um fracasso por não ter uma ação educativa sem dá acompanhamento ao desenvolvimento do aluno.
O professor nem sempre é o culpado pelo o fracasso da aprendizagem, com vimos é todo um conjunto de pessoas uma ajudando a outra, como os pais, professores diretores e entre outros. Para que os professores consigam dar uma assistência aos alunos a escola tem que se comprometer em ter uma politica boa de aprendizagem, dando total confiança aos educadores.
Os professores são a alma das escolas eles que fazem o contexto avaliativo, são eles que selecionam o conteúdo a desenvolver, resumindo tudo relacionado ao aprendizado. O professor ao observar um aluno, o professor analisa sua atitude e seus valores morais. Com isso podemos disser que o aluno não tão responsável pela sua nota, e sim é o professor que lhe atribui sua nota ou elabora um parecer sobre ele.
As escolas precisam ser inovadoras, pois cada vez que elas procuram a padronização em avaliação, acabam fazendo com que os professores não enxerguem a graça de ensinar de passar aprendizado ao próximo, e assim acaba ficando tudo monótono.
Os professores sempre buscam por um padrão de aluno perfeito, em meio a diversas qualidades e diferenças, entre pobres doentes e idades diversas, eles sempre encontram um desvio para um padrão a priori.
Quando já temos algo definido em nossa mente é muito difícil conseguimos muda-lo, e com isso achamos imperfeição, o certo ou o errado só pela nossa mente, pelo que temos já como verdade. É isso que acontece com a maioria dos alunos são jugado pelo seu modo de vestir, agir e falar, e não pelo seu aprendizado ou pelo seu conhecimento.
Os professores já tem a imagem do aluno ideal em sua mente, e aluno ele não pode ser inovador, e sim tem que reproduzir o desejado pelos professores. Os professores para mudar de opinião precisam se colocar no lugar dos alunos, tem que saber as dificuldades que se pode encontrar pelos alunos e estudar todas as possibilidades de desconforto encontradas com as diferenças de ambos os alunos.
O proposto pelo texto é que para se puder compreender os alunos é preciso recorrer a sua historia e as suas condições para se ter um pouco de conhecimento sobre as dificuldades desse individuo. É preciso ter um olhar atento sobre o aluno, pois cada etapa da sua existência é muito significativa para suas próximas conquistas.



Referencia bibliográfica: HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 10. Ed. Porto alegre: mediação, 2005.

Decálogo


Esse decálogo foi realizado no dia 20/05/2015. onde foi retirado do texto os dez pontos mais importante e comentado por nós cada um deles.




UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM


JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO


DECÁLOGO

DE EXAMINAR PARA AVALIAR, UM TRÂNSITO DIFICIL, MAS NECESSARIO.



“Para temos resultados novos no processo de ensino-aprendizado em nossas escolas são necessários hábitos novo.”
O professor tem que está aberto as novas experiências, nem sempre o que é novo é algo ruim. No caso da avaliação será uma ótima pratica a ser aprendida e praticada com os alunos. Ter uma mente boa pra lidar com dificuldades de algum educando exige paciência e dedicação, e com a avaliação conseguimos perceber cada dificuldade.

“A transição dos hábitos de examinar na escola para os hábitos de avaliar exige atenção constante.”
A mudança nos comportamentos dos alunos vem mudando muito ao decorrer dos anos, antes os comentários sobre as aulas eram positivos como: tivemos uma atividade legal onde aprendemos algo, e hoje o que escutamos dos alunos é: tirei nota 5,0 na prova, outro tirei nota 10,0. Com isso temos que levar em conta que os interesses dos alunos não são mais pelo aprendizado e sim pela nota.

”Tem sido difícil, para nós educadores, transitar dos hábitos relativos aos exames escolares para hábitos relativos a educação.”
O professor vem de um aprendizado pedagógico convencional, então eles só passam do modo que eles aprenderam. É muito difícil mudar aquilo que vimos a vida todo, por um modo de ensinar moderno. Toda mudança não é fácil, mais precisa querer pra conseguir mudar principalmente quando se falar em do modo de ensino.

”Não se pode negar o passado, o que se pode fazer é supera-lo, incorporando o que ele ofereceu para a história.”
Os educadores não precisa esquecer tudo o que eles aprenderam, mas melhora-lo para que o aprendizado seja mais bem aproveitado. O que foi aprendido pelo educador deve ser reciclado e aperfeiçoado com o futuro, tornando um ciclo bom para o educador e o educando.


“Como um todo o exames escolares, hoje, não nos ajudam a produzir resultados escolares bem sucedidos.”
Como o exame foi sistematizado no aprendizado, não  fugir das regras e das punições que vem junto com ele. Com tanta tensão na hora de fazer o exame, o educando fica totalmente preocupado com sua nota daí se esquece de que a importância dele não é a nota e sim o seu aprendizado sobre o assunto.

“Os exames são excludentes e, por isso, compatíveis com o modelo de sociedade dentro do qual existe e se realiza.”
O método de examinar termina classificando os educandos, em ótimos, bons e os que não entram em nenhuma dessas são considerados que não sabe de nada, ou seja, ruim. E com isso quem é ótimo não se misturam com os bons, e os bons não se misturam com os ruins, e com isso criam um modelo excludente onde eles pagam por uma matéria, e são definidos em notas.

“Agir inclusivamente numa sociedade excludente exige consciência critica, clara, precisa e desejo politico de se confrontar com esse modo de ser, que já não nos satisfaz mais.”
Nem todos educando quer aderir esse confronto do agir inclusivo, com a sociedade excludente. Com isso o professor tem que aceitar normas das escolas, e muitas vezes querendo passar um novo modelo de aprendizado não pode pelo simples fato da escola ser conservadora e ter um modelo a favor da sociedade.

“Em nossas vidas escolares, aprendemos obedecer, de modo externo e aversivo, e, agora, repetimos essa pratica junto aos nossos educandos, usando exames como recurso de controle.”
Tudo que passamos ao próximo é reflexo do que aprendemos. É muito difícil conseguimos esquecer-se da nossa historia, como educando passamos por muitas coisas que quando passamos a ser o educador, fazemos do mesmo jeito sem perceber. Fomos examinados, e agora examinamos.
“Avaliar é um ato subsidio da obtenção de resultados positivos com nossas ações.”
Usa-se a avaliação para diagnóstica e ver o desempenho escolar dos estudantes, ela gera um conhecimento sobre o seu estado de aprendizagem e, assim, tanto é importante o que ele aprendeu como o que ele ainda não aprendeu. O que já aprendeu está bem; mas, o que não aprendeu necessita de aprender, porque é essencial a necessidade da intervenção de reorientação até que o educando aprenda.

“O sucesso, em que área de atuação for, exige investigamento; e o ato de avaliar dá suporte e sustentação para a busca desse sucesso.”
A avaliação nos mostra uma forma boa de observação do educando, possibilitando a resolução de certa dificuldade  apresentada por ele. Com isso podemos passar um conhecimento cem por cento aproveitados e com melhorias, onde o educando vai poder sempre contar com o professor.

Referencia bibliográfica: LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011. 

Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola





Essa síntese  foi realizada no dia 13/05/2015. onde trás uma reflexão sobre a avaliação no decorrer do processo de ensino dos estudantes.





UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM



JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO





VERIFICAÇÃO OU AVALIAÇÃO: O QUE PRATICA A ESCOLA?



O texto verificação ou avaliação de LUCKESI trás uma reflexão sobre a avaliação no decorrer do processo de ensino na vida dos estudantes. O texto trabalha os conceitos de verificação e avaliação e não com o termo, trabalhando com o movimento real da pratica escolar com a qual convivemos. O professor utiliza como padrão de medida o acerto da questão, e a medida se dão com a contagem dos acertos, temos como exemplos os testes, provas ou trabalhos.

A partir da avaliação promove-se a promoção ou retenção do aluno mediante os resultados do seu desempenho apresentados ao longo de período letivo. Portanto, a avaliação escolar tem um papel fundamental no desenvolvimento do aluno dentro do ambiente escolar, pois ela pode estabelecer qual o aluno está apto para progredir e qual deve permanecer na mesma série escolar.

Provavelmente na pratica escolar os meios de coletas dos resultados são transformados em pontos, onde se utiliza o método da medida para se medir o aprendizado dos estudantes. A medida é o primeiro ato do professor, onde não podemos esquecer que ela é importante para se obter resultados, e verificar  a aprendizagem dos educandos.

Converter a medida em nota ou conceito é o segundo ato do professor no processo de aferição do aproveitamento escolar. Em vez de utilizar números, nesse caso utiliza símbolos alfabéticos, ou palavras denotativas de qualidades, assim se faz uma avaliação num todo não por parte, em vez de pontuar cada questão, se faz uma avaliação geral.

Os resultados da aprendizagem são obtidos, de início, pela medida, variando a especificidade e a qualidade dos mecanismos e dos instrumentos utilizados para obtê-la.
Para se utilizar os resultados temos três opções: registrá-lo, no diário de classe ou caderneta de alunos; oferecer ao educando, caso ele tenha obtido uma nota ou conceito inferior, uma oportunidade de melhorar a nota ou conceito, permitindo que faça uma nova aferição; atentar para as dificuldades e desvios da aprendizagem dos educandos e decidir trabalhar com eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender, construam efetivamente os resultados necessários da aprendizagem.

Na maioria dos casos se utiliza a primeira, no máximo a segunda opção nas escolas, a terceira é a mais rara nas escolas, pois exige um trabalho maior do docente, exigindo que ele esteja em seu lugar de docente o tempo todo.

É observado que as aferições escolares são utilizadas na maioria das vezes para classificar os alunos. E quando é feita uma revisão dos conteúdos não é no intuito de melhorar o aprendizado do aluno, e sim para melhorar sua nota.

A prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na aprendizagem do educando, ou seja, há que se estar interessado em que o educando aprenda aquilo que está sendo ensinado.
As escolas brasileiras usam a verificação e não a avaliação. O método da verificação configura-se através da observação, obtenção, analises e sínteses dos dados que demarcam os objetos o qual está trabalhando.  Á pratica de verificação termina quando se obtém os dados ou informação que se busca, ela é uma ação que congela o objeto.

Já a avaliação ao contrario da verificação, vai além da obtenção da configuração do objeto. A avaliação ela leva o objeto por um caminho dinâmico de ação.
A avaliação parece um processo estático e sem mudanças que realmente precisa ser pensada de forma critica e reflexiva. É preciso que haja transformações no ato de avaliar principalmente levando em consideração sua importância e consequência na aprendizagem do aluno.

A avaliação é um diagnostico da qualidade dos resultados intermediários, a verificação é uma configuração dos resultados parciais ou finais. A primeira é dinâmica, a segunda estática. No uso da avaliação é proposto que a avaliação seja aproveitada de forma que seja praticada como uma atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educandos.

Fugindo do aspecto classificatório, os professores deveriam: coletar, analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível, as manifestações das condutas; atribuir uma qualidade a essa configuração da aprendizagem, a partir de um padrão preestabelecido e admitido como valido pela comunidade dos educadores e especialistas dos conteúdos que estejam sendo trabalhadores; a partir dessa qualificação, tomar uma decisão sobre as condutas docentes e discentes a serem seguidas.  Usando esses aspectos o objetivo da aferição escolar não será a aprovação e a reprovação do educando, e sim o direcionamento da aprendizagem e o desenvolvimento dos educandos.

Para a forma que são vista pela a sociedade as medias dos educandos, É uma forma preocupante, pelo simples fatos de que temos varias disciplina em uma serie, onde para passar de serie deveríamos ter média final 5, os alunos tiram nota boa nas primeira e as ultimas não tão boa, mais se conseguirem alcançar a média, eles não se preocupam em alcançar o conhecimento necessários nas outras disciplina que eles foram mal.

Os professores não estimulam os alunos a se interessar pelo aprendizado e sim pela nota que eles devem ter para se tornar um bom aluno. Isso faz com que pensamos que nem sempre ter uma média boa indica que temos um bom aprendizado.
Para se melhorar o interesse pelo conhecimento dos educando, o ideal seria banir os sistemas de notas. A aprovação e reprovação dos alunos deveriam ser pela afetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimo necessário do conhecimento. Desenvolvendo suas habilidades, hábitos e convicção.

É preciso que o aluno seja avaliado com justiça e assim possa ser orientado e estimulado, em uma perspectiva de superação permanente dos próprios limites e de aperfeiçoamento constante das próprias possibilidades. Portanto, é preciso programar uma avaliação que, afastando-se da mera classificação, permita a análise da aprendizagem efetivada e a reorganização do processo de ensino, favorecendo a reflexão, a crítica e a expressão de ideias.

            Não é fácil abrir mão dos exames, mas eles não nos ajudam produzir resultados escolares bem sucessivos hoje, todavia aprendemos com eles a necessidade de acompanhar nossos educandos, o que é profundamente importante para o sucesso.
Há um segundo fator que dificulta a mudança: o modelo de sociedade excludente. Os exames são compatíveis com o modelo social burguês capitalista.

A avaliação é democrática, inclusiva, acolhe a todos. Isso se opõe ao modelo social hierarquizado da sociedade burguesa. Agir inclusivamente numa sociedade excludente exige consciência crítica, clara, precisa e desejo político de se confrontar com esse modo de ser, que já não nos satisfaz.

            A avaliação a serviço da obtenção de resultados positivos é um ato revolucionário em relação ao modelo social vigente. Um terceiro fator que dificulta a passagem dos exames para avaliação é a experiência biográfica de cada um de nós.

Toda vida passamos por exames de forma que só se preocupamos com a nota, somos instigados a não se preocupar com o processo e sim com o resultado final. E com isso refletimos aquilo que foi nos ensinado. Então é cada vez mais difícil modificar a pratica pedagógico dos docentes. Os docentes precisam ter a clareza para enfrentar seus fantasmas, e passar para seus alunos um modelo de aprendizagem novo e como muitas vantagens para o ensino.

Diante de todas as considerações apresentadas para transitar do ato de examinar para o ato de avaliar precisamos nos converter ultrapassar conceitos e modos de agir. Avaliar é um ato subsidiário da obtenção de resultados positivos. A avalição nos oferece recursos para diagnosticar, intervir nos resultados para que se encaminhe na direção desejada.
            O sucesso exige investimento; e o ato de avaliar dá suporte e sustentação para a busca desse sucesso. O ato de avaliar é um aliado de todos os que desejam produzir resultados satisfatórios com sua ação. Olhemos para nós mesmos e nossas condutas e nos esforcemos para irmos do ato de examinar para o ato de avaliar. Temos muito a fazer, mas vagarosamente deixaremos de sermos examinadores para avaliadores.
  
                                                                                                           

Referencia bibliográfica: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011. P 45-60

Mapa conceitual



O mapa conceitual foi realizado na aula do dia 13/05/2015. com o objetivo de facilitar o entendimento sobre Avaliação de aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame.




Referencia bibliográfica: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: apontamento sobre a pedagogia do exame. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011. P. 35-44

AVALIAÇÃO: uma prática em busca de novos sentidos



       Esse fichamento foi realizado na aula do dia 06/05/2015. No fichamento podemos tirar o que mais nos chamou a atenção, e comentar da forma que podemos entender, dondo um parecer nosso sobre aquele assunto.








UNIVERSIDADE FEDER AL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM


JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO





FICHAMENTO




AVALIAÇÃO: uma prática em busca de novos sentidos



“O exame é um efeito das concepções sobre a aprendizagem, não o motor que transforma o ensino”.
(BARRIGA, 2013 Pág51)


O exame ele pode fazer com que o educando se esforce para aprender o conteúdo dado, mas não pode trazer o melhor resultado para a aprendizagem de uma pessoa. A sociedade acredita que a nota de um exame é o comprovante de uma boa aprendizagem, mas na maioria dos casos é um forçamento de aprendizagem onde as maiorias dos estudantes não levam para a vida toda.


“Estas justificativas criam novos fetiches pedagógicos que se caracterizam por sua debilidade conceitual, como no caso de termos como qualidade da educação. Por outro lado, são estabelecidos instrumentos que legalizam a restrição à educação: este é o papel conferido ao exame.”
 (BARRIGA, 2013 Pág54)


O exame é visto como a forma de saber quem possuem a melhor educação, o melhor conhecimento sobre as coisas. Com isso limitasse as pessoas que possuem conhecimento através dos exames, tendo assim uma exclusão de muitos estudantes.

 “Todo mundo sabe que o exame é o instrumento a partir do qual se reconhece administrativamente um conhecimento, mas igualmente reconhece que o exame não indica realmente qual é o saber de um sujeito”.
 (BARRIGA, 2013 Pág54)

A nota conseguida num exame não indica o grau de conhecimento de um individuo, pois existem várias maneiras de se conseguir se da bem num exame, e o método de decorar o conteúdo é uma das maneiras.
“Não pode ser justo quando a estrutura social é injusta; não pode melhorar a qualidade da educação quando existe uma drástica redução de subsídio e os docentes se encontram mal pagos; não pode melhorar os processos de aprendizagem dos estudantes quando não se atende nem à conformação intelectual dos docentes, nem ao estudo dos processos de aprender de cada sujeito”.
 (BARRIGA, 2013 Pág57)

Professor desmotivado não passam seus conhecimentos Devidamente, e assim os alunos vão sendo desestimulado e o aprendizado reduzido a quase nada. E o exame vem só pra marcar que tem professor na sala de aula. Mesmo o exame tentando ser um instrumento de controle social para uma boa qualificação escolar. O exame mesmo sendo um instrumento de controle social, ele não consegue e nem pode resolver questão de caráter social.

“Quando o aluno não aprende o autor recomenda que o professor revise seu método”.
(BARRIGA, 2013 Pág60)
Quando um aluno mostra dificuldades com o conteúdo apresentado, o melhor a se fazer numa situação como essa é rever sua metodologia, pois é com as dificuldades de cada um que se faz um bom professor, e é com um professor aberto ao dialogo que se tem uma aprendizagem para todos.

“O exame deixou de ser um aspecto do método ligado à aprendizagem. Por outra parte, perverteu a relação pedagógica ao centrar os esforços de estudantes e docente apenas na certificação.”
 (BARRIGA, 2013 Pág61)
Ao centrar os esforços dos estudantes apenas na certificação, acabou o prazer pelo estudo, todos só pensavam no exame então tudo girava em torno daquilo. onde se sentia prazer em pesquisar, em se tornar um conhecedor, tornou-se uma obrigação.

“É o resultado de um projeto que vê o ser humano como um objeto a mais no espaço da produção. Um ser que não define seu sentido da vida nem seu projeto social, mas que se insere em um projeto preestabelecido para ele”.
 (BARRIGA, 2013 Pág62)

O ser humano se acostuma com o que a sociedade oferece, e acaba não se impondo com o que realmente quer fazer, é o que acontece com o exame onde todos acreditam que é o melhor método de avaliar alguém.

“São os princípios da administração científica os que utilizam o termo controle. Na evolução de seu manejo, este termo conforma um mais sutil, porém igualmente efetivo: Avaliação. A substituição de um por outro se deve à necessidade de utilizar um termo neutro (avaliação) que reflita uma imagem acadêmica e simultaneamente possibilitar a ideia de controle.”
 (BARRIGA, 2013 Pág72)

Assim troca-se o exame pela avaliação onde os critérios de medir o grau de aprendizagem muda, onde não só o aluno é avaliado, o professor também passa a dar o melhor de si para que junto ao aluno possam a chegar numa didática evolutiva e melhorada para ambos.
“Os professores só preparam os alunos para resolver eficientemente os exames e os alunos só se interessam por aquilo que representa pontos para passar no exame. O exame moderno (com seu sistema de notas) se converteu, de fato, num instrumento adequado para a perversão das relações pedagógicas. Esta não se prende mais ao desejo de saber.”
 (BARRIGA, 2013 Pág77)

Os alunos não buscam nas escolas o saber e sim uma nota pra mostrar a sociedade, não levando em conta a maneira que conseguiu, mas sim se conseguiu uma boa nota para ficar no nível que a sociedade impõe para ser um bom aluno.

“Tampouco a contratação de quem terminou seus estudos depende de suas notas, pois, tal como mostram diversas teorias econômicas- mercado segmentado, conflitos pelo status, correspondência- a obtenção de um emprego obedece a fatores totalmente independentes do processo escolar.”
 (BARRIGA, 2013 Pág 82)
Notas não vão além das escolas, conhecimento sim, as notas que nos são colocadas nas escolas não fazem de nós o melhor no trabalho, e sim o conhecimento nos faz crescer na parte financeira e como pessoa na nossa vida. Então pra que ficarmos tão ligados as notas se o verdadeiro interesse é o saber. É com o nosso aprendizado que vamos conseguir coisas de verdadeiro valor em nossas vidas.

“Podemos concluir que a pedagogia, ao preocupar-se tecnicamente com os exames e notas, caiu numa armadilha que a impede de perceber e estudar os grandes problemas da educação”
.(BARRIGA, 2013 Pág 82)

Quando a preocupação é só com notas, a educação deixa de ver o real problema da sociedade relacionado ao saber. Se o individuo sentir alguma duvida sobre algo, ele fica totalmente sem saber a quem recorrer, pois todo mundo tem que saber de tudo, não existe aquele que tem duvidas, então o problema vai sendo maquiado através da nota de cada indivíduo, e quem não alcança a nota desejada é excluído.

Bibliografia:

BARRIGA, Ángel Díaz. Uma polêmica em relação os exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.); Avaliação: uma pratica em busca de novos sentidos, 5ª edição, Rio de Janeiro, DP&A editora, 2013, p 51-82.

ser professora: avaliar e ser avaliada


Essa síntese reflexiva aconteceu na aula do dia 29/04/2015.
podemos refletir sobre como um professor pode avaliar e ser avaliado, e quando a tarefa de avaliar é dada a alguém tem que colocar afeto, coração, mente e razão.





UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

                                                                  
JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO






Ser professora: avaliar e ser avaliada



O texto escola, currículo e avaliação trás um debate sobre a avaliação que cada vez mais se torna alvo de reflexão, controversas e experimentações. E trás experiências dos professores com ideias de avaliações a serem refletidas. No texto encontramos varias experiências em diversos lugares e apesar de ter diferentes situações busca-se sempre dá uma educação de qualidade.

Cabe à escola determinar o seu projeto educativo, analisando todos os aspectos, sem criar um desacerto entre o que se pensa e diz e o que se tem feito, ou seja, o seu projeto deve ser coerente, claro, participativo, e estar em sintonia com os grupos envolvidos com a escola, ou seja, com a comunidade, alunos, professores.

Entre todos os professores e professoras que contribuíram para a realização deste texto vimos que eles têm em comum a mesma compreensão de que o processo avaliativo está vinculado a inclusão e a exclusão, escolar e social.

Em meio ao cotidiano de um professor com tantas coisas pra levar em contas como, trabalhos e provas, eles ficam sempre em duvidas sobre o que avaliar o que realmente levar em conta, se é a desenvoltura do aluno no dia a dia ou só o desempenho dele em uma prova no final de cada conteúdo.

            Com isso eles ficam com uma preocupação enorme em tirar conclusões em relação ao aprendizado do aluno e mostra-las aos pais, e mesmo não tendo certezas sobre o que fazer eles tem que informa o conhecimento de cada um e atribuir uma nota ao aprendizado do aluno transparecendo total confiança.

Avaliar é uma tarefa que quando é atribuída a alguém essa pessoa tem que colocar afeto, coração, mente e razão. É uma tarefa que dá vida a identidade de ser professor. Ela é também uma tarefa solitária e quem tem o papel de avaliar ganha também uma responsabilidade exclusiva de elaborar, aplicar e analisar o conteúdo. Com todas essas responsabilidades vem também a pressão sobre cada resultado de cada aluno.

Apesar de que a avaliação era pra ser em conjunto, professores e alunos, isso se torna quase impossível, pois na avaliação classificatória não tem espaço para um dialogo entre aluno e professor impossibilitando que os processos e os resultados possam ser compartilhados entre eles, como tem que atribuir um valor ao aluno.
            Além da avaliação classificatória tem também a quantitativa que tem forte poder sobre a avaliação nas escolas, ela expressa a epistemologia positivista que leva a uma metodologia onde a manipulação tem mais prioridade que a compreensão.
É encontrado nas escolas um método de avaliar que é a pratica do exame, onde diminui a complexidade dos processos de aprendizado. Os vários tipos de avaliações visam o distanciamento entre o conhecedor do assunto que são os professores que a avaliam, dos alunos que estão sendo avaliado.
Para muitos professores o objetivo de avaliar é vigiar e punir, isso funciona com provas, testes, notas, recuperações, assim viriam as aprovações e reprovações. Deixando os alunos com certo temor a respeito desse tipo de avaliação, implicando que o conhecimento do mesmo seja através de assunto decorado e não realmente absorvido de maneira que o estudante leve esse conhecimento para a vida toda.
E se as avaliações forem atribuídas não só aos alunos mais também aos professores, dariam mais liberdade de expressão aos alunos em relação de questionamento junto ao professor.  O professor ao avaliar os seus alunos ele também esta sendo avaliado, pois se o aprendizado dos estudantes vai bem, e aqueles alunos estão mostrando conhecimento adquirido com o professor, quer dizer que o professor sabe perfeitamente passar seus conhecimentos, e com isso as aulas estão sendo cem por cento aproveitadas.
Avaliação escolar, hoje, só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem, e um caminho é o modelo de avaliação formativa. E esta avaliação é vista como o melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, uma espécie de passo à frente em relação à avaliação conhecida como somativa.
O professor antes de avaliar e ensinar tem que se preocupar com o aprender do aluno, a forma que ele realmente aprende. Tem varias formas de o aluno aprender, tem uns que é melhor fazendo trabalho em casa, outros são melhores testando seus conhecimentos em provas e diversas outras formas. Com um olhar voltado para a forma de aprender do aluno o professor passa a deixar de despejar conhecimento na sala de aula e vai construindo um conhecimento junto com os alunos usando maneiras diferentes de conhecimentos, a partir da forma que cada um aprende.
A avaliação formativa não tem como hipótese a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor diversifica as formas de agrupamento da turma. Utilizando diferentes formas de avaliar dando direitos iguais a todos os estudantes.
Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para que todos alcancem os objetivos
O professor como o aluno tem que se auto avaliar, o professor revendo suas formas de ensino, refletido pelo seu próprio trabalho e reestruturando suas praticas de ensino. E os alunos refletindo mais sobre seu aprendizado tendo em mente sempre uma visão holística sobre o conteúdo passado pelo professor, e restruturado suas praticas de aprendizado.
Diante de todas as considerações apresentadas acerca do papel e da importância da avaliação no processo educativo, percebemos que a avaliação deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, de sociedade e de ensino que queremos, ultrapassando toda a prática pedagógica e as decisões metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos, mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.


Referencia bibliográfica: ESTEBAN, Maria Teresa. Ser professora: avaliar e ser avaliada, Escola, currículo e avaliação. 2.Ed.São Paulo: Cortez, 2005.