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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AVALIAÇÃO: uma prática em busca de novos sentidos



       Esse fichamento foi realizado na aula do dia 06/05/2015. No fichamento podemos tirar o que mais nos chamou a atenção, e comentar da forma que podemos entender, dondo um parecer nosso sobre aquele assunto.








UNIVERSIDADE FEDER AL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM


JAMILE FELISMINA SEBASTIÃO





FICHAMENTO




AVALIAÇÃO: uma prática em busca de novos sentidos



“O exame é um efeito das concepções sobre a aprendizagem, não o motor que transforma o ensino”.
(BARRIGA, 2013 Pág51)


O exame ele pode fazer com que o educando se esforce para aprender o conteúdo dado, mas não pode trazer o melhor resultado para a aprendizagem de uma pessoa. A sociedade acredita que a nota de um exame é o comprovante de uma boa aprendizagem, mas na maioria dos casos é um forçamento de aprendizagem onde as maiorias dos estudantes não levam para a vida toda.


“Estas justificativas criam novos fetiches pedagógicos que se caracterizam por sua debilidade conceitual, como no caso de termos como qualidade da educação. Por outro lado, são estabelecidos instrumentos que legalizam a restrição à educação: este é o papel conferido ao exame.”
 (BARRIGA, 2013 Pág54)


O exame é visto como a forma de saber quem possuem a melhor educação, o melhor conhecimento sobre as coisas. Com isso limitasse as pessoas que possuem conhecimento através dos exames, tendo assim uma exclusão de muitos estudantes.

 “Todo mundo sabe que o exame é o instrumento a partir do qual se reconhece administrativamente um conhecimento, mas igualmente reconhece que o exame não indica realmente qual é o saber de um sujeito”.
 (BARRIGA, 2013 Pág54)

A nota conseguida num exame não indica o grau de conhecimento de um individuo, pois existem várias maneiras de se conseguir se da bem num exame, e o método de decorar o conteúdo é uma das maneiras.
“Não pode ser justo quando a estrutura social é injusta; não pode melhorar a qualidade da educação quando existe uma drástica redução de subsídio e os docentes se encontram mal pagos; não pode melhorar os processos de aprendizagem dos estudantes quando não se atende nem à conformação intelectual dos docentes, nem ao estudo dos processos de aprender de cada sujeito”.
 (BARRIGA, 2013 Pág57)

Professor desmotivado não passam seus conhecimentos Devidamente, e assim os alunos vão sendo desestimulado e o aprendizado reduzido a quase nada. E o exame vem só pra marcar que tem professor na sala de aula. Mesmo o exame tentando ser um instrumento de controle social para uma boa qualificação escolar. O exame mesmo sendo um instrumento de controle social, ele não consegue e nem pode resolver questão de caráter social.

“Quando o aluno não aprende o autor recomenda que o professor revise seu método”.
(BARRIGA, 2013 Pág60)
Quando um aluno mostra dificuldades com o conteúdo apresentado, o melhor a se fazer numa situação como essa é rever sua metodologia, pois é com as dificuldades de cada um que se faz um bom professor, e é com um professor aberto ao dialogo que se tem uma aprendizagem para todos.

“O exame deixou de ser um aspecto do método ligado à aprendizagem. Por outra parte, perverteu a relação pedagógica ao centrar os esforços de estudantes e docente apenas na certificação.”
 (BARRIGA, 2013 Pág61)
Ao centrar os esforços dos estudantes apenas na certificação, acabou o prazer pelo estudo, todos só pensavam no exame então tudo girava em torno daquilo. onde se sentia prazer em pesquisar, em se tornar um conhecedor, tornou-se uma obrigação.

“É o resultado de um projeto que vê o ser humano como um objeto a mais no espaço da produção. Um ser que não define seu sentido da vida nem seu projeto social, mas que se insere em um projeto preestabelecido para ele”.
 (BARRIGA, 2013 Pág62)

O ser humano se acostuma com o que a sociedade oferece, e acaba não se impondo com o que realmente quer fazer, é o que acontece com o exame onde todos acreditam que é o melhor método de avaliar alguém.

“São os princípios da administração científica os que utilizam o termo controle. Na evolução de seu manejo, este termo conforma um mais sutil, porém igualmente efetivo: Avaliação. A substituição de um por outro se deve à necessidade de utilizar um termo neutro (avaliação) que reflita uma imagem acadêmica e simultaneamente possibilitar a ideia de controle.”
 (BARRIGA, 2013 Pág72)

Assim troca-se o exame pela avaliação onde os critérios de medir o grau de aprendizagem muda, onde não só o aluno é avaliado, o professor também passa a dar o melhor de si para que junto ao aluno possam a chegar numa didática evolutiva e melhorada para ambos.
“Os professores só preparam os alunos para resolver eficientemente os exames e os alunos só se interessam por aquilo que representa pontos para passar no exame. O exame moderno (com seu sistema de notas) se converteu, de fato, num instrumento adequado para a perversão das relações pedagógicas. Esta não se prende mais ao desejo de saber.”
 (BARRIGA, 2013 Pág77)

Os alunos não buscam nas escolas o saber e sim uma nota pra mostrar a sociedade, não levando em conta a maneira que conseguiu, mas sim se conseguiu uma boa nota para ficar no nível que a sociedade impõe para ser um bom aluno.

“Tampouco a contratação de quem terminou seus estudos depende de suas notas, pois, tal como mostram diversas teorias econômicas- mercado segmentado, conflitos pelo status, correspondência- a obtenção de um emprego obedece a fatores totalmente independentes do processo escolar.”
 (BARRIGA, 2013 Pág 82)
Notas não vão além das escolas, conhecimento sim, as notas que nos são colocadas nas escolas não fazem de nós o melhor no trabalho, e sim o conhecimento nos faz crescer na parte financeira e como pessoa na nossa vida. Então pra que ficarmos tão ligados as notas se o verdadeiro interesse é o saber. É com o nosso aprendizado que vamos conseguir coisas de verdadeiro valor em nossas vidas.

“Podemos concluir que a pedagogia, ao preocupar-se tecnicamente com os exames e notas, caiu numa armadilha que a impede de perceber e estudar os grandes problemas da educação”
.(BARRIGA, 2013 Pág 82)

Quando a preocupação é só com notas, a educação deixa de ver o real problema da sociedade relacionado ao saber. Se o individuo sentir alguma duvida sobre algo, ele fica totalmente sem saber a quem recorrer, pois todo mundo tem que saber de tudo, não existe aquele que tem duvidas, então o problema vai sendo maquiado através da nota de cada indivíduo, e quem não alcança a nota desejada é excluído.

Bibliografia:

BARRIGA, Ángel Díaz. Uma polêmica em relação os exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.); Avaliação: uma pratica em busca de novos sentidos, 5ª edição, Rio de Janeiro, DP&A editora, 2013, p 51-82.

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